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Compra de máscaras pelo governo de SC tem irregularidades, diz Ministério Público
O Ministério Público de Contas de SC (MPC / SC) pediu a suspensão de um contrato de compra de máscaras da Secretaria de Estado da Saúde (SED) devido a irregularidades no processo. Segundo o MPC, as máscaras entregues não atendem às normas técnicas e à exigência do edital. Até o momento, o Estado desembolsou mais de R $ 3,5 milhões no presente contrato.
Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado negou o pedido do MPC de suspensão do contrato, mas determinou que uma Secretaria esclareça a situação em prazo de até 60 dias. Os itens foram entregues aos professores da rede estadual de ensino.
A representação do Ministério Público de Contas ocorreu após denúncia anônima. Segundo o órgão, elas estão para o padrão exigido pelo edital e estão em desacordo com as normas da ABNT. Além disso, há fortes indícios de irregularidades entre as empresas envolvidas na venda das máscaras, diz o MPC.
O órgão encaminhou, das máscaras ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT-SP). O Instituto possui convênio com o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Contas (CNPGC) para a realização de especialistas de material de proteção individual. O parecer técnico foi categórico: como máscaras estão fora dos padrões técnicos.
O pregão ocorrido em outubro de 2020. Após pedidos de prorrogação concedidos pela SED, a empresa entregou os primeiros lotes do produto com quase quatro meses de atraso e a marca da máscara havia sido trocada. Neste período, a empresa vencedora, com sede em Palhoça, trocou de nome e teve seu quadro societário alterado.
Além disso, após uma série de justificativas por parte da empresa vencedora do pregão, quem acabou resultando como máscaras à Secretaria da Educação foi outra empresa. Para o MPC, a troca não configura ilicitude, mas chama atenção para aprofundamento das investigações.
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